Expresso Financeiro #016

fev 09, 2025

Fala pessoal!

Fevereiro chegou e vocês sabiam que ele não gosta de anos pós-eleições? Fevereiro é o pior mês pós-eleições para o S&P, com uma média de -1,3% no mês de retorno desde 1950. O melhor mês é julho, que em anos após eleições sobe na média 2,2%:

E o pior fica mais pela segunda quinzena do mês:

Na semana os asiáticos tiveram uma performance relativa melhor. Nasdaq conseguiu se manter no positivo com alguns balanços que foram divulgados acima do esperado. Algumas empresas inclusive renovaram as suas máximas, como Meta, Netflix, Palantir, CrowdStrike. Os bancários foram destaques, tanto aqui quanto lá fora. Goldman Sachs, JP Morgan, Wells Fargo renovaram suas máximas e por aqui tivemos bons resultados do setor bancário (farei um artigo exclusivo para os resultados do setor).

Algumas ações que renovaram as máximas na semana:

Ainda sobre as tarifas, o fato é que Canadá e México são muito mais dependente que EUA do que vice-versa:

igorchde

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Macro

Caged: a economia brasileira criou 1694 novas vagas de trabalho formal, fechando o ano passado com 535.547, um salto de 16,5% sobre o ano anterior. Entre os setores com maior crescimento estão: serviços registraram 929 mil novas vagas; comércio em 333 mil; indústria em 307 mil; construção civil 111 mil; e agropecuária 10,8 mil.
Payroll: EUA criaram 143k novas vagas, abaixo das 170k esperadas. Além disso, tivemos revisões altistas para os dados de novembro e dezembro: 256 mil para 307 mil em dez; de 212 mil a 261 mil em nov. Taxa de desemprego fica em 4%, onde o consenso era 4,1%; e Salário sobe 0,48%, de 0,3% previstos ficando com a base anual de +4,06%, ante projeção de +3,8%
PIB europeu: ficou estagnado no último quarter de 2024, e isso graças a sua principal força motora, a Alemanha. Os alemães se encontram em recessão técnica no momento, e revisaram suas expectativas para 2025 para baixo: de 1,1% para apenas 0,3% de crescimento.
PIB Americano: cresceu 2,3%, menos que o esperado
Ata do Copom: Segundo o BC, a inflação acumulada anual ficará acima do limite superior de 4,5% pelo menos até junho deste ano. A ata comentou que o cenário de inflação de curto prazo segue adverso e acima do nível necessário para o atingimento da meta. A previsão do comitê é mais um aumento de 1% na próxima reunião de Março, elevando a selic para 14,25%
Fluxo cambial: registra 2º pior mês de janeiro desde 1982, com saída de U$6,7 bilhões. A conta comercial registrou a saída de U$2,13bi e a conta financeira de U$4,56bi. O pior janeiro foi o de 1999, com saída de $8,6bi. Apesar de começar o ano com pé esquerdo, ainda é menos pior que o final do ano, quando Dezembro reportou a saída de $26,41 bi.