Bom semana pessoal!
1. Overview 2. Movimentações 3. Macro 4. Estudos 5. Agenda
Semana passada foi marcada pela posse do presidente Trump, e com ela a “surpresa” de não ter sido divulgado oficialmente nenhuma questão em relações as tarifas de importação e deu espaço para uma reação mais positiva para os mercados. O VIX caiu quase -10% e a maioria das bolsas mundiais fechou no positivo. Mesmo com essa queda do VIX, acredito que o nome do jogo daqui pra frente deve ser volatilidade - com a “Trumpulência”. Segue o comportamento do S&P na Trade War 1.0
Por aqui, O IPCA-15 ajudou a colocar água no chopp, pois foi bem acima do esperado, com qualitativo ruim (principalmente alimentos, +1,06% e transportes, +1,01%) e já pressionando o IPCA cheio do primeiro mês do ano. Com o resultado, o IPCA-15 começou 2025 com uma alta acumulada de 4,5% em 12 meses. A única taxa negativa veio do grupo Habitação, que recuou 3,43% e ajudou a conter o índice geral no mês. O Boletim Focus continua subindo para a inflação, pela 12ª semana consecutiva: a expectativa para 2025 saiu de 5,00% na semana passada para 5,08%. Já a expectativa para 2026 saiu de 4,05% para 4,10%. As projeções do dólar permaneceram as mesmas para 2025 e 2026, em R$6,00.
Sobre os Fiis, o veto do Lula não nenhuma relação com a tributação dos rendimentos. Ele vetou o enquadramento dos Fiis e Fiagro como fundos isentos dos tributos PIS/Cofins/ICMS/ISS (que passarão a ser o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Com isso, a classe é impactada no bottom line, pois, se aprovado, deve começar a recolher os impostos e isso diminuir a margem do resultado final que é distribuído aos cotistas. Péssima notícia, mas ainda precisa da aprovação do Congresso. Se passar, deve entrar em vigor entre 2026/2027.
Movimentações
Dólar: teve a melhor performance entre as 33 moedas mais líquidas, e fechou a semana em 5,91, em queda de -2,7%. Esses 40 centavos desde o topo nada mais são que uma dissipação do risco Brasil - e vejo mais margem para quedas, mesmo com o dólar um pouco mais forte no mundo.
Ibovespa: não acompanhou o otimismo mundial e nem do câmbio, e fechou a semana praticamente no zero a zero. No momento se encontra na média de 9, com tendência primária de baixa:
Entre os setores, o fechamento da curva de juros ajudou os que mais são sensíveis:
Destaque também para o fluxo, principalmente estrangeiro que virou positivo no ano, em +2,6bi.
Macro
Japão: elevou sua taxa de juros para o maior patamar dos últimos 17 anos, subindo de 0,25% para 0,50%. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, sinalizou ainda mais altas à frente, refletindo o inflação na economia asiática e que a meta é a conversão, rápida e sustentável, da inflação para à meta dos 2%.
Produção Industrial EUA: registrou um crescimento de 0,9% em dezembro, depois de ter apurado cinco meses consecutivos de queda. Em 2024, a produção industrial apresentou crescimento em apenas três dos doze meses.
Colômbia: neste domingo anunciou a imposição de 50% para as importações americanas. EUA suspendeu o processamento de visto na embaixada de Bogotá. Para o Brasil, isso deve se traduzir num aumento da demanda do café, uma vez que a Colombia é um grande player que exporta para os EUA.
Tarifas EUA:
Dependência Gás Europa:
ESTUDOS
AGENDA DA SEMANA
Políticas monetárias ao redor do mundo: Brasil, EUA, Canadá, Europa
PCE EUA
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